Minha seriedade e competência levaram-me a secretariar o
presidente da empresa em que trabalho. Fico na antessala do gabinete. Minha
mesa é enorme e comigo trabalha um jovem auxiliar administrativa – uns dez anos
mais jovem que eu (estou com 32 anos) – dividindo a mesma mesa e tarefas.
Na verdade Luís é um faz tudo: copeiro, boy, contínuo,
datilógrafo – e faz tudo sempre de bom humor sem se importar com quais tarefas
lhes são solicitada. Para um jovem universitário o salário é muito bom e as
tarefas nem chegam a ocupar todo seu tempo que ele divide com seus telefonemas,
digamos, “juvenis”.
Acaba que pela proximidade ouço a maioria de suas ligações.
Quase todas femininas. E nelas é frequente ele se lamentar de ter tido caxumba
na adolescência. Nunca entendi seus lamentos, nem nunca quis entender. Mas aos
poucos minha curiosidade foi sendo atiçada pelos recados que deixavam para ele
quando atendia as ligações e ele estava ausente.
Uma das últimas ligações uma tal de Fatinha se abriu comigo
com tanta naturalidade que permiti-me ouvir certas particularidades.
EM suma ela pediu que Luís ligasse para ela com urgência. Me
disse que obrigasse a ele a ligar para ela porque jamais se sentira tão feliz e
realizada. Acabou contando que Luís, só com as mãos, provocou nela, pela
primeira vez, múltiplos orgasmos.
Palavra, nunca ouvira essa expressão e o meu espanto foi
percebido por Fatinha que me explicou sem qualquer constrangimento que Luís era
o deus da masturbação feminina. Só com suas mãos e brincadeiras fez com que ela
tivesse orgasmos sucessivos e ininterruptos que a levaram a exaustão e plena
realização.
Me vi perguntando se não houvera penetração e fiquei
vermelhinha como se ela estivesse ali, diante de mim. Ela disse que ele adora
fazer as meninas gozarem sem penetrá-las. Que ela achava que era por causa da
caxumba que tivera na adolescência. Não sei porque concluí que a caxumba
deixara meu jovem auxiliar “brocha”. Fiquei com muita pena dele e mais
desarmada uma vez que ele não oferecia qualquer risco.
Ele marcou com a tal Fatinha para sexta-feira e na saída vi
ela e uma colega entusiasmadíssimas agarrando e beijando, as duas, o rapaz
repetidas vezes na maior paixão.
Na segunda-feira perguntei como fora o fim de semana com a
Fatinha e ele sem reservas me disse que ela lhe dera uma amiga de presente e o
levara para a casa dela em Cabo Frio. Com tanto tempo ele conseguiu fazer com
que elas ficassem viciadas com ele.
O telefone tocou. Era Fatinha e me disse que estava surpresa
com a versatilidade de Luís e, antes que eu passasse o telefone, pediu que eu
convencesse ele a ir novamente a Cabo Frio.
Pouco depois ligou a amiga da Fatinha – ela se apresentou
assim mesmo. Luís não estava e ela com voz chorosa queria saber se a Fatinha
convencera a ele a voltar à Cabo Frio. Dei a ela a boa notícia e o estado de
humor dela mudou imediatamente. Ela deu um grito no meu ouvido e parecia que
estava dando pulinhos de alegria contagiante.
- O que você faz a essas meninas, Luís? – Tomei coragem e
perguntei.
- Isso não dá para lhe explicar. – Ele respondeu acanhado. –
Mas basicamente massagens.
- Você é massagista? – Porque eu estava perguntando isso?
Corei! Maldita curiosidade.
- Mais ou menos. Quer experimentar?
Minha curiosidade atingiu seu clímax imediatamente.
Aquiesci.
Ele começou pelos meus ombros depois de me pedir para sentar
bem ereta na ponta da cadeira.
Ombros, pescoço, coluna e eu já estava relaxada. Massagem
realmente deliciosa. Suas mãos percorriam minhas costas do meio para as
laterais e aquilo estava ficando delicioso. O presidente estava viajando e o
acesso a sala era controla do por nós. Assim a privacidade era garantida e eu
estava totalmente entregue ao prazer que aquelas mãos me proporcionavam.
Ao poucos foi nascendo um desejo dentro de mim. Quando me
dei o trabalho de avaliar esse desejo percebi que meu libido se manifestava.
Não por Luís. Eu estava de olhos fechados desejando que aquelas mãos fossem do
meu marido e que fossem mais ousadas.
- Posso?
A voz de Luís até me assustou. Eu me sentia já entregue aos
meus sonhos, nas mãos do meu marido e os dedos de Luís no fecho de meu sutiã
ligaram um sinal de alerta que preferi nem ouvir.
- Pode!
Ele soltou meu sutiã e suas mãos continuaram massageando
minhas costa. Relaxei e não liguei quando ele puxou as alças do sutiã pelas
mangas de minha camisa de malha. O sutiã me abandonou, mas minha razão já havia
me abandonado. Cada vez que as mãos de Luís ficavam quase abaixo da linha de
meus seios eu ficava desejando que meu marido se atrevesse e me tomasse os
seios. Era um devaneio.
Juro que não notei que as mãos já tocavam minha pele e que
minha camisa de malha estava totalmente enroscada nas costa e na frente presa
apenas pelo volume de meus seios. Ele, sem qualquer pergunta ou comentário puxa
a camisa para cima. Fez com tal naturalidade que ergui as mãos deixando a blusa
escapar expondo toda parte superior de meu corpo.
Ele massageou meu rosto. Que delícia! Nem sabia que se
massageava essa parte do corpo, Desceu para pescoço, colo, entre seios –
totalmente intumescido, abaixo dos seios.
Pegou minhas mãos e as colocou sobre as dele me fazendo
acompanhar os caminhos de sua massagem. Sedenta fui aos poucos chegando mais
perto dos bicos doloridos de tão excitados. Quando as mãos de Luís já giravam
ao redor dos bicos apenas ele interrompeu. Sentou de frente para min e pediu
meu pé direito.
Entreguei o pé. Ele descalçou e passou a massagear até o
joelho. Pediu o outro. Também entreguei e meu libido estava no auge. Eu fazia
questão de ficar de olhos fechados imaginando que era meu marido me tocando
para fugir da minha própria consciência.
Ele se ajoelha a minha frente. Apoia minhas pernas em seus
ombros e segue pela parte externa das coxas. Logo ele apoia não mais as pernas,
mas meu pés em seus ombros. Passa para a parte externa da minhas coxas e eu vou
prazerosamente arreganhando minhas pernas para permitir que ele alcance toda
coxa.
Agora as mãos de meu marido passeiam por minha virilha e me
surpreendo arfando e gemendo baixinho para Luís não ouvir, como se isso fosse
possível.
Ele se levanta e me estende as mãos. Dou as mãos a ele e
entendendo seu gesto levanto da cadeira. Minha saia cai. Me assusto, tento
contê-la, mas ela cai mais rápido do que minhas mãos. Olho para o Luís não
podendo mais confundi-lo com meu marido.
- Em breve você estará livre de todo esse stress, relaxa.
Lembrei que ele tivera caxumba na adolescência e relaxei
aceitando sentar agora na beira da nossa enorme mesa.
Ele senta diante de mim praticamente nua. Entra entre minhas
pernas para massagear as costas. Logo volta para os pés e após massagear
deposita um em cada lado da mesa dividida pelo meu corpo. Estou quase nua, só
de calcinha, pernas arreganhadas para meu jovem assistente e fecho os olhos
para me concentrar no meu marido.
Ele já chegou mais uma vez na virilha e usa novamente o
truque de levar minhas mãos sobre as dele passando a subir até meu ventre e
descer lateralmente pela virilha.
Levei um choque, um delicioso choque. Ele, não sei como, me
fez pegar seu indicador direito e eu levei seu dedo para escorregar, sobre a
calcinha, por toda fenda da vulva. Depois de algumas idas e vindas ele forçou o
dedo e tocou meu grelinho. Isso provocou
o choque que eu nunca sentira e que se repetia cada vez que eu levava o dedo
dele até ali.
Com a outra mão ele foi afastando o tecido da calcinha e eu
enfaticamente levei a calcinha para a virilha, soltei as mãos dele e me vi
apertando meus seios iniciando a escalada ao orgasmo que se anunciava.
Mordi minha mão e deixei a explosão de um orgasmo me dominar
totalmente. Quando meu corpo parou de estremecer os dedos de Luís, não, do meu
marido, não, do Luís mesmo. Agora eu queria estar consciente do que estava
acontecendo mas minha consciência já estava mais do que comprometida e se
perdia.
Ele friccionava meus grelinho veloz e delicadamente. Seus
dedos massageando o interior de minha vagina não me deram outra alternativa que
não os orgasmos. Foram mais dois, quase simultâneos.
Quando vi aquela vara enorme, grossa e pulsante de tão dura
ainda consegui perguntar:
- Você não teve caxumba?
- Tive. Pode ficar tranquila que eu não sou fértil.
Minha consciência adorou aquilo. Ao invés de se culpar ficou
brincando com a minha santa ignorância. Caxumba nada tem a ver com ereção e sim
com fertilidade. E concluiu que se não era para procriar não era traição.
Nessas horas aceitamos qualquer desculpa para atingir nossos objetivos e eu
queria experimentar, pela primeira vez, outro homem.
Luís era tão diferente de meu marido que isso me estimulava.
Mais jovem, maior, bem maior – será que aguentaria tudo aquilo? – e mais grosso
e bem mais duro, apontava para o alto como se não existisse gravidade.
- Ensina o caminho a ele.
Ele estava pedindo autorização para me penetrar, como se
precisasse. Eu gozara três vezes praticamente seguidas. Isso era mais do que eu
tivera em toda semana anterior que trepei com meu marido três dias para apenas
dois orgasmos.
Que delícia sentir-se preenchida e penetrada, centímetro a
centímetro. Eu estava tendo a sensação que tive ao perder a virgindade. Estava
sendo arrombada. Virando vadia. Traindo meu macho, meu único homem, meu amado
marido e estava tão delicioso que eu estava deixando o arrependimento para
depois do fato consumado.
Que delícia sentir uma pica no fundo de sua alma. Será que
meu marido algum dia tocara em mim tão fundo. Nestas horas é impossível não
comparar. Ainda mais quando você percebe que a pica que chegou ao fim da
estrada ainda tem um bom pedaço de fora e meus dedos, que guiavam o instrumento
percebia que ainda faltava bastante.
Mas ele parou por ali e foi saindo me levando à loucura. Que
sensação estranha de vazio, de querer de volta, de saudade da pica tão recém
conhecida.
Ele manteve um ritmo lento num vagaroso crescente constante
de velocidade. A cada nova entrada uma nova estacada e mais um pouco arrombada
eu me sentia e mais queria ser arrombada. Eu gemia, urrava, arfava sem ar mas
queria aquilo tudo dentro de mim.
Para facilitar, como uma puta, numa pose inédita, agarrei
minhas pernas arreganhando-as ao máximo e erguendo minha bunda para fora da
mesa de forma a facilitar a total penetração. Ainda rebolava e pedia, como
nunca fiz com meu marido, pedia pica.
Pedia e ganhava. Aos poucos minha vagina estava se adaptando
àquela tora que coube toda, inteira, grossa e deliciosa dentro de mim.
A velocidade aumentara e também as estocadas. Sentia aquilo
batendo forte e fundo dentro do meu ser, massageando corpo e alma, nascia
dentro de mim uma volúpia digna da mais vadia e puta das mulheres. Eu
estimulava aquilo de todas as formas possíveis, falando, urrando, gemendo e
gozando.
Quando o primeiro orgasmo explodiu eu pensei que ia
desfalecer. Que nada! É como descida de montanha russa, apenas um preparo para
novo orgasmo. Foram quatro com aquele homem dentro de mim sem que eu
desfalecesse em nenhuma das vezes que o orgasmo me atingiu me levando às raias
da satisfação. Mas no último orgasmo ele anunciou que queria me fazer explodir
por dentro junto com ele. Me disse que ia gozar. Seus dedos voltaram a
massagear alucinadamente meu grelo. Um dedo brincava na portinha do meu cuzinho
virgem que se contorcia entre contrações comum a todo meu corpo. Um só arrepio
tomou conta de mim e recebi o gozo do meu macho como um ardido alívio na minha
vagina assada por falta de hábito.
Gozei. Gozei como nunca. Gozei de forma inimaginável. Gozei
como nunca supus possível. Desta vez não tinha mais forças para repetir
orgasmos e me larguei mole sobre a mesa e só não cai porque o corpo de Luís me
apoiava. Mesmo com ele parado dentro de mim eu sentia a porra quente escorrendo
de minha vagina.
Quando ele ensaiou o recomeço pedi arrego. Já não tenho meus
20 anos. Pena não ter conhecido um macho desse naquela idade.
Ele, me provocando e aumentando as estocadas impôs uma
condição para parar.
- Qual, pode pedir, eu faço qualquer coisa. Trepo contigo a
semana toda enquanto durar a viagem do chefe, mas para que não tenho mais
fôlego.
- Tudo bem, mas amanhã vou querer comer seu cuzinho.
Isso provocou contrações profundas e tão fortes que ele
percebeu retrucando.
- Isso foi um sim? Você respondeu com o corpo inteiro?
Fiquei enrubescida, acanhada mesmo e num fio de voa
respondi.
- Foi um medroso sim. Estou morrendo de medo, mas sei que
não vou conseguir negar. Meu corpo inteiro quer experimentar essa tortura, essa
agonia, mais esse arrombamento.
Como por encanto as coisas foram voltando ao normal e eu que
pensava que ia ficar um clima fiquei perplexa ao perceber que o único clima que
ficará foi o de ansiedade para a chegada do dia seguinte quando eu ia perder,
com aquela enormidade, a virgindade do meu cuzinho.
A noite é que não foi boa. Eu estava literalmente assada e
meu marido assanhado. Fiz ele gozar na minha boca, coisa incomum, para que ele
desistisse. Ele insistiu. Disse que estava havendo algo errado, que eu tinha
que ir à ginecologista e ele quis ver. Como ele não entende nada mesmo, me
submeti e deitei arreganhando as pernas para ele ver.
Que loucura cabeça de mulher. Ele olhava e eu pensava: -
Veja o estrago que um macho bem dotado pode fazer na esposa dos outros, na sua
esposa.
Logo ouço um triste comentário:
- Parece que você foi arrombada e que ficou assada. – Ele
disse isso rindo e completou:
- Mas chupar eu posso né?
Tentei negar. Como ele poderia querer pôr a boca num local
que eu dizia estar doente? Não deu tempo de nada, ele estava mesmo guloso.
Eu não acreditei em sucessos, mas ele me fez gozar rapidamente
porque enquanto me lambia e chupava passou a descer até meu cuzinho, fato
raríssimo e que me fazia lembrar que ele estava chupando por tabela a pica de
outro macho e lubrificando região que ia perder a virgindade no dia seguinte.
Enquanto eu, como uma devassa gozava pensando em Luís, ele elogiava o sabor de
minha surrada vagina. Desta vez eu estava consciente e pensando exclusivamente
no Luís, suas massagens, carícias e pica enorme, grossa, dura e deliciosa. Não
tinha como não gozar.
Só depois, olhando para ele já dormindo e percebendo o
quanto o amava, comecei a ter remorsos que em breve teriam sérias
consequências. Mas isso é uma outra história.
....................... Borges C. (Toca de Lobo)
O Contador de Contos
LINK PATROCINADO: Livros Eletrônicos de Borges C.
A Mansão dos Lord
As Grutas de Spar