O Tio

Beto foi meu primeiro amor de fato, durou pouco, adolescentes mudam de namorado como mudam de roupa, mas foi um recorde, quase um ano e com ele se foi minha virgindade e veio muita aprendizagem. Quando me mudei para outro bairro tudo acabou em menos de quinze dias – insegurança e muita oferta ao redor, eu era carne nova no pedaço.
Aos dezenove anos – tínhamos a mesma idade – o reencontro foi fatal e reatamos com furor próprio da idade, muito sexo.
Nesta época, Lucas, tio do Beto, tinha voltado para o Rio de Janeiro. Quando fui apresentada a ele num apartamento lindo, na zona sul, de frente para a praia de Ipanema, fiquei desconcertada. Beto me apresentou, ele me deu dois beijinhos enquanto Beto contava ao tio que eu era sua namorada. Ele caiu numa franca gargalhada e chegou s sentar rindo. Passado o estranho momento ele se levantou, formalmente se desculpou, me beijou a testa, a bochecha direita e sussurrou no meu ouvido:
— Tadinha de você!
A voz rouca, soprada e sensual me arrepiou o rosto. Ele então beijou a bochecha esquerda e voltou a segredar sensualmente:
— Esse babaca nunca vai fazer você desmaiar de prazer.
Beto, já chateado com toda situação questionou o tio.
— Seu sacana, o que está acontecendo aqui?
— Você quer mesmo sabe, Beto? – retrucou
— Claro que quero!
— Simplesmente disse a ela com outras palavras que ela é muita areia para o seu caminhãozinho. E você sabe que é.
— Não me interrompa, você perguntou!
— Ela é uma mulher bela, transpira sensualidade, cheira a sexo, tem bustos esplêndidos, rijos e macios, bundinha bem formada, daquelas boas de dar palmadas, pernas longas e grossas daquelas que estremecem de prazer e se arrepia com tanta facilidade que certamente é muito fácil fazer ela desfalecer em um bom e intenso orgasmo.
— Ela ainda é tão inocente e virginal que enrubesce ao ouvir apenas parte de sua qualidade enquanto mulher, ao que tudo indica ela anseia por ser tratada como uma putinha e gozar intensamente.
— Tio!
Aquilo foi quase um berro de pedido de socorro.
— Por favor tio, ela não te conhece ainda, não sabe o quanto você pode ser sacana, safado e cruel.
— Você querendo vem trepar com ela aqui que eu te guio e ensino tudinho. Viu só, ela agora avermelhou de vez. Deve estar encharcada.
Interrompendo Beto mais uma vez:
— Menina, você está com um bobão. Se ele não vier aprender a fazer sexo com você, venha sozinha e depois você vai ensinando a ele. Eu só trabalho até o meio dia, pode vir qualquer dia à tarde, mas não deixe ele saber, ele só iria atrapalhar.
Beto me pegou pela mão e interrompeu aquele dramalhão idiota. Me carregou porta afora como diziam “cuspindo marimbondos” como a expressão encaixou bem.
Claro que não escapei ilesa. Aquela conversa toda ficou habitando meu imaginário. Naquela noite, no motel, eu estava com um Beto furioso querendo mostrar serviço. Ele tentou inovar, variar, mas era o Beto, é claro, só que mais feroz. Eu não resisti, tive que provocar:
— Você foi lá ter aula com o titio sem mim?
— Claro que não. Por quê? Tá querendo aula?
Ele estava dentro de mim e enquanto falava quase pulava para ir mais fundo, mais forte e com mais velocidade.
— É que você está ao mesmo tempo tão gostoso e tão distante, pensei que estava lembrando as lições do titio.
A brincadeira para atiçar o Beto foi um tiro que saiu pela culatra. O idiota parou, jogou dinheiro em cima de mim, se vestiu e saiu do quarto do motel mandando eu ir procurar o Tio Lucas para virar uma putinha cheia de palmadas. Isso foi numa velocidade tão alucinante que fiquei perdida alguns minutos. Além de tudo que passou pela minha cabeça uma coisa se destacou e foi ganhando um volume incontornável: o desejo de vingança.
Na segunda-feira, quando Tiozinho Lucas chegou em casa, lá estava sua sobrinha, minissaia rodada, meia branca três quartos, sapatinho boneca, blusinha de botões branca transparente e sutiã vermelho, mínimo e transparente. Eu estava me sentindo uma puta e pronta para ser “uma putinha cheia de palmadas”.
Lucas não falou uma sílaba, passou o braço sobre meus ombros, me conduziu para o apartamento, me deu uma Coca-Cola bem gelada com gelo e limão, ele também tinha seu copo, brindamos, ele sorriu, sumiu um instante e voltou com aquele corpo maravilhoso e bem bronzeado coberto por um short de praia bem largo. Pegou uma cadeira e sentou de frente para mim.
— A raiva não é uma boa conselheira. – Começou ele, mas nem ele, nem eu, estávamos preparados para minha reação.
Em prantos fui contando tudo e já comecei de forma errada:
— Você ontem me deu um tesão imediato, só de te ver. O tesão estancou com a gargalhada para voltar mais intenso sob seus olhares, suas palavras e… promessas.
A partir daí contei tudo sempre deixando escapar minhas sensações mais secretas e íntimas como quando Beto reagiu foi a você, Lucas, que eu senti me penetrando com violência e que depois de tudo me masturbei, ainda no motel, em homenagem você, fantasiando esse encontro que está diferente de tudo que eu imaginei.
Ele me fez jurar que eu tinha certeza do que eu queria. Quis saber se deveríamos deixar Beto saber ou não. Fui clara:
— Por mim, não só ele pode saber, como vir assistir uma aula, aquele babaca!
Lucas percebeu que estremeci quando disse que ele poderia vir assistir uma aula e sussurrando ao meu ouvido perguntou:
— Você quer foder comigo deixando-o assistir e sofrer?
— É o que eu mais quero! Isso está me deixando louca de desejo, é uma antiga fantasia, fazer meu macho me vendo gozar com outro homem. Nunca entendi, mas fantasia não é para ser entendida, concorda? Algumas nunca realizamos.
Ele me ergue, me olha nos olhos profundamente, seus dedos estão desabotoando minha camisa branca – fico trêmula - e arrancando-a do meu corpo. A saia aberta é empurrada para os pés. Estou visivelmente trêmula e ruborizada quando ele me empurra de volta para a poltrona.
Lentamente Lucas tira meu sapatinho boneca, arranca minhas meias três quartos, vem beijando dos pés até as cochas. Estou totalmente arrepiada. Ele me olha. Novamente, profundamente e promete:
— Hoje você vai ser a minha putinha. Vai levar palmadas por estar traindo seu namorado. Sua bundinha vai ficar vermelhinha, com a marca dos meus dedos, para seu namorado saber que eu te bati na bundinha. E vai gozar de se desmanchar de prazer. – Os beijos estão perto demais de minha vulva raspadinha para ele.
— Hoje você vai levar meu sabor por todo o corpo, para seu corno me experimentar a cada beijo, a cada lambida, a cada sugada. Mas hoje ele não vai poder te tocar, você vai estar assada, ardida e só vai poder dar a ele amanhã.
Bem nessa hora ele levanta e beija minha boca como se aquele fosse o último beijo do mundo. Não assim impetuoso. Não! São pequenos selinhos em todo rosto, é um roçar de lábios, um entreabrir de bocas e quando tento lamber seus lábios recebo uma mordidinha e então sou surpreendentemente invadida por uma boca sedenta. Meus cabelos são arrebatados por sua mão que aproxima nosso rosto a não mais caber e quando ele me deixa está diante dos meus olhos a mais grossa pica que já vislumbrei. Tão grossa que no início foi difícil beija-la como ela merecia.
Cara louco! Como ele conseguiu pegar e girar meu corpo, eu não percebi. Só sei que estou de cabeça para baixo e meu grelinho está sendo sugado todo, inteiro, para o interior daquela boca quente, torturante e sua língua, ao invés de aliviar aquela sucção, passeia em pequenos e leves toques que me desnorteiam. Quero corresponder, preciso dar prazer aquele homem de pica grossa infiltrada em minha boca.
Ele me arreganha e sua língua acaricia e tenta penetrar meu cuzinho, minha vagina e fica brincando de friccionar a pele entre os dois. Em seguida meu grelinho já ultrassensível e inchado é novamente atacado por chupões daqueles que deixam o pescoço roxo.
Ele está caminhando pela casa e me joga em sua cama. Não tenho tempo de qualquer reação. Dois dedos invadem minha vagina, a outra mão pressiona sobre a pélvis e eu entro num orgasmo vibrante, inesperado e intenso.
— Já está gozando, minha putinha. Está gostando? Vai deixar seu corninho ver você gozando assim comigo.
Abro meu melhor sorriso. Meus olhos se perdem. Ele me aplica carinhosas bofetadas, coisa de cinema, faz barulho, mas nem arde, nem dói, mas me descubro masoquista ao sentir uma maior intensidade naquele gozo que já ia passar.
Ele percebe meu gozo esfriando e envia um dedo, lambuzado da minha unidade vaginal, lentamente, no meu cuzinho sem qualquer intervalo. Logo outro adentra minha vagina. Sinto os dois se tocando, ele está esfregando um no outro e começa a friccionar, entrar, sair e vem a primeira palmada.
Com susto meu corpo pula e vem a segunda. Sinto as palmadas e percebo que vou, pela primeira vez na vida, com um dedo no meu cu. Ele percebe, tira os dedos. Agora enfia dois dedos no meu cuzinho e me estupra me levando ao gozo entre palmadas cada vez num lado da bundinha. Não contenho o arfar sem ar e gemidos baixinhos.
— O quê? Minha putinha não vai gritar? Se prepara para a surra!
Ele ia me encher de tapas a bunda? Juro que temi. Que nada! Ele começou a esbofetear meu grelinho com força e carinho e eu não consegui me conter e gritei. Gritei seu nome confessando:
— Tio Lucas, você está me fazendo adorar gozar com você!
Claro que foi entrecortado, com voz falhando, mas gritei pela primeira vez durante um gozo.
Foi durante o grito que – também pela primeira vez – fui arrombada. Aquela piroca rombuda e grossa foi entrando sem dó. Me alargava e se infiltrava sem que eu conseguisse me conter, aflita, desesperada, adorando e, mais uma vez, gozando. Eu já não sabia quantos orgasmos e só agora eu estava sendo penetrada, ou melhor, arrombada.
Ele chegou ao fim, perguntou se estava bom e eu dizia que estava adorando enquanto ele disse que não, ele ia parar porque eu não tinha gostado.
Que aflição, que angustia, eu estava sentindo meu instrumento de tortura e de prazer ser arrancado de mim e implorava.
— Tio Lucas, por favor, vem pra dentro de mim. Vou ser sua putinha. Vou ser obediente. Faço o que você quiser.
A pica saiu toda e ele rindo na minha cara entrou até o fundo e eu descobri que ele foi mais fundo desta vez. Ele novamente saiu, sempre bem devagar e entrou mais veloz e logo eu estava sendo estocada, tentando enfiar ele mais fundo em mim ao erguer os quadris e rebolar.
Meu gozo se mostrava estupendo, maravilhoso e ele sai de mim, deita de costas e exige.
— Vem me fazer gozar.
Caralho, eu sempre fui a passiva no relacionamento, como obedecer àquela ordem? Pulei em cima dele, enfiei, literalmente, ele grosso e ainda maior e mais duro, dentro de mim.
Ele ria, me fazia rir, usou cócegas, deu palmadas, me fez brincar com aquela pica me alucinando e ele não me deixava gozar. Eu senti que estava na posição correta. Meu tesão quase explodiu. Eu estava a caminho do gozo e pedi:
— Deixa, deixa eu gozar!
— Você promete gemer e gritar?
Não consegui responder. Ele erguera meu corpo e com uma velocidade impressionante me fustigava a ponto de eu sentir tudo incendiar dentro de mim. Gozei escandalosamente como havia prometido não por querer ou forçar, mas ele seguia me fazendo rir e gozar como uma criança e ali, me divertindo, era com naturalidade que eu gemia e ria de ter gemido. Gritava por socorro ou por mais pica e ria da minha performance cavalgando um macho.
Ele não deixou nada esfriar. Me colocou de quatro, veio por cima da minha bundinha, uma perna em cada lado do meu quadril e dizendo que era um cachorrão me submeteu novamente àquela deliciosa pica. Que caralho grosso. Ele prometeu e eu estava ficando assada.
— Toma minha cadelinha, goza! Ou é minha eguinha? Nada disso você é minha putinha! A putinha do titio. Vem Betinho ver como sua namoradinha fode bem com seu titio.
Ele falou rindo, eu tentei rir, mas o gozo não permitiu.
— Posso gozar aqui dentro?
Foi um grito alto, fora do tom, eufórico:
— Pode, me fode!
Enquanto ele ria me incentivando a rir o gozo voltou e eu desabei na cama e logo estávamos as gargalhadas. Trepar com o Beto era algo sério, concentrado ele buscava me agradar. Mas muito melhor é gozar rindo, em parceria com alguém que te fustiga.
Com a bucetinha encharcada e pingado fomos ao banheiro para um banho morno e repleto de carícias, piadas, mordidas e descobertas.
Em meio aquelas brincadeiras ele me assustou:
— Você já deu esse cuzinho?
Não sei porque estava envergonhada e ruborizada quando disse que não. Mas ele caiu na gargalhada e me disse que ele teria o privilégio de me tornar uma putinha integral, cem por cento puta.
Rindo e brincando foi me ensinando e ajudando cumprir um pequeno ritual para tudo dar certinho e depois de muitas brincadeira, eu já com meu fogo acesso, assumindo o papel de putinha, peguei ele pela pica e de mãos dadas com ela voltei para o quarto onde fiz ele sentar à beira da cama e ataquei aquela pica que ele me orientara que deveria estar bem dura para se aventurar em novas paragens.
A iniciativa era toda minha. Eu tinha que enfiar aquilo tudo, grosso daquele jeito, todinho em mim. Eu ia ser cem por cento puta naquele dia. Procurei todo tipo de posição para sentar naquilo e esconder dentro do meu cuzinho. Titio seguia me sacaneando e eu passei a só chamar ele de titio enquanto me sacaneava. Eu me preparei para gritar Lucas bem alto quando ele estivesse todinho dentro de mim. Mas que nada. Aquilo esbarrava na portinha virgem e eu quase pulava em cima sem sucesso.
Lucas sentou na cama, me puxou para o colo dele com a bundinha para cima. Rindo de mim me encheu de palmadas ardidas.
Levantou, me colocou arriada de quatro na beira da cama. Encostou a piroca na portinha e mandou eu contar até três. Eu tremi de medo. E se doesse? Mas não tinha como voltar atrás. Eu contava e ele ficava esfregando aquilo tudo, duro de empinar para o teto, no meu cuzinho.
Um… Dois… Três… nada! Faltou o “Já”! Ele ri me dando mais palmadas. E não pode tremer a voz, putinha medrosa, determinou!
Um… Dois… Três… e JÁ! Desta vez foi com a determinação que ele comandara e ele penetrou fundo e estocou veloz me pegando de surpresa e me proporcionando um gozo rapidinho. Ele entranhou-se fundo e bem apertado na minha bocetinha que pingava de tesão agradecida.
No meio do gozo, sem que eu esperasse, ele escorregou e forçou a entrada. Quando apertei ele gritou:
— Para de enforcar o Betinho!
— Betinho?!
— É como vamos chamar ele quando o verdadeiro Beto não estiver conosco.
Como não rir. Enquanto eu ria ele ia penetrando mais um pouquinho e anunciando:
— Cada centímetro é dez paus. Já tá me devendo cem e ele está entrando sem parar.
— Que nada, você está paradinho, eu estou sentindo.
— Nunca vi cu virgem sedento de pica, eles costumam ter medo.
Ele fala rindo e empurra um pouco mais para dentro.
— Calma, calma, eu estava brincando. Não passa nem agulha!
— Agora me ofendeu! Está dizendo que meu piruzinho é mais fino que agulha, já vai!
E foi assim brincando que ele se assustou quando eu sentindo os pelos dele encostar na minha bundinha gritei:
— Lucas, o Betinho entrou todinho!
Ele riu muito, disse que eu estava enganada e me fodendo e deixando meu cuzinho assado foi bombeando sem parar e quanto mais eu rebolava e tentava participar mais rápido ele bombava até que:
— Agora, minha putinha, fica bem quietinha e sente seu macho explodir em gozo.
Parei totalmente, mas ele voltou a estocar forte e meu gozo pelo cuzinho surgiu do nada. Eu sabia que ele queria explodir em mim, mas foi difícil ficar quietinha. Essa nova tortura aumentou o gozo que ao sentir aquela enormidade engrossar e jorrar dentro de mim me fez desabar molinha na cama, puro prazer.
Ficamos deitados conversando sobre tudo, abraçadinhos até que eu disse que ia embora. Ele protestou:
— Como o Beto vai beijar essa boquinha sem o meu sabor?
Entendi e cai de boca naquela ferramenta que me proporcionou mais prazer em algumas horas do que um fim de semana inteiro com o Beto. Eu me sentia uma verdadeira puta.
Eu estava chupando aquela piroca quando o celular, pela primeira vez naquela tarde, tocou.
— É o Beto. Não para. Vou atender no viva-voz.
— Oi Beto, tudo certo? – Ele pareceu mesmo preocupado.
— Nada certo tio. Briguei com a namorada por babaquice.
— E…
— Sei lá, acho que perdi ela. Fiquei com ciúmes de você, porra. Tu és um sacana.
— Se foi isso não esquenta. Ela veio aqui hoje e eu fiz dela uma puta como prometi a vocês.
— Porra tio, para com isso. Foi assim que eu briguei com ela. Você num táacreditando.
— Você é que não acredita em mim. Ela está agora mesmo chupando minha pica para espalhar minha porra pelo corpo para você sentir meu sabor quando beijar e lamber ela. Escuta a palmada.
— Putinha, me dá essa bundinha.
Ele me deu duas fortes palmadas e eu não podia nem reclamar, nem rir.
— Para tio, fala sério. Vou tentar conversar com ela hoje a noite. Se ela falar de você posso marca para irmos aí para acabar com esse mal-entendido?
— Só se você prometer uma coisa.
— Lá vem sacanagem.
— Nada disso, você conhece bem sua namorada, não conhece?
A piroca já estava dando os primeiros sinais de gozo, aquela aguinha branquinha…
— Claro que conheço.
— Não vai atrapalhar se ela quiser trepar com você na minha frente, ou comigo na sua frente, ou com nós dois juntos?
— Isso eu posso responder sem pensar. Claro que deixo. Ela jamais toparia um programa desse. Ela é muito careta.
Ainda bem que Tio Lucas riu alto. Eu quase me engasguei com essa. Meu corpo já pedia por mais sexo. Rodei, me ajeitei, Lucas entendeu e começamos uma papai mamãe gostosinho, sem pressa.
— Então promete, jura pela tua mãe mortinha. Eu sou irmão do seu pai, nem vou ligar.
— Juro mesmo. Confio na minha namorada.
Nessa hora Lucas tinha levantado bem minha perna e juntou bem perto o celular para a palmada ser bem audível. Deixei escapar um gritinho.
— Tio, tu finge mal pra cacete. Vou aí na quinta, tá bom?
— Ótimo vou te esperar de banho tomado e vou raspar os pentelhos para a pica parecer ainda maior. Você vai aprender muito.
— Tio bobo, até quinta.
— Até Betinho que agora vou gozar na sua namoradinha.
Aquela conversa me fez gozar. Meu corpo estava estremecendo. Ele aumentou as estocadas e me ofereceu um delicioso e derradeiro orgasmo. Em pleno gozo ele sai de mim, me chupa a buceta, enfia dois dedos e me faz explodir rindo com ele. Me deixa deitada e em pé na cama agiliza uma punheta deixando jorrar porra pelo meu corpo e as últimas gotas sou levada pelos cabelos a colher nos lábios, com a língua.
Ele ajoelha do meu lado, com as duas mãos vai espalhando nas principais partes do corpo: pescoço, orelha, bicos dos seios, ao redor de toda vulva e cuzinho, nas nádegas, passa nos meus lábios, me puxa para si e me beija.
Ele me veste e eu, putinha vestida de putinha, saio realizada com aquele homem que vai me ter sempre que quiser, como mil promessas e entro num taxi para casa para esperar, como uma boa putinha, meu corninho. Adorei o titio Lucas.

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Adorando a vingança

Meus primeiros passos no mundo do sexo me ensinaram o quanto os homens são canalhas. Meu namorado entrou para a marinha, estávamos com 18 anos e ele, com promessa de casamento e pedindo uma prova de amor conseguiu seu troféu.

Ele era desajeitado e tinha ejaculação precoce. Só depois que ele gozou duas vezes é que eu tive chance de experimentar meu orgasmo.

Depois deste dia ele sumiu. Preocupada em sem notícias, três dias depois fui à casa dele, conversei com a mãe dele sem dizer que namorava o seu filho e ela me apresentou sua jovem vizinha com os olhos inchados de chorar porque seu filho, namorado dela, viajara e passaria muitos meses no mar.

Sofri muito, chorei muito e só quase um ano depois me deixei conquistar. Marcelo era inseguro, invejava Nilson, seu melhor amigo, um galinha e cafajeste que conquistara todas as suas namoradas. Mas o babaca continuava sendo amigo dele.

Só no quarto mês de namoro e subindo pelas paredes de tanto desejo me deixei “seduzir”. Pela primeira vez tinha um homem na cama e ele sabia usar as preliminares. Antes da penetração ele me fez gozar com sexo oral que eu nunca experimentara. Foi uma semana maravilhosa, eu estava tirando a barriga da miséria, aprendi a fazer sexo oral, mas, é claro, que não engolia nada. Mas o babaca me traiu com uma colega da minha sala. A raiva foi tanta que aquilo que eu pensei que era amor se desfez rapidamente. Meu único desejo era me vingar.

Foi assim que o Nilson surgiu na minha vida. Eu sabia que ele era cafajeste, infiel, mas percebi que as mulheres dele eram apaixonadas e mesmo depois do terminado o relacionamento elas saiam com ele sempre que ele as procurava.

Era o cara perfeito para a minha vingança e eu já estava prevenida e vacinada. Quando ele atacou dei uma de donzela e fisguei o cara. Era uma delícia desfilar com o Nilson na cara de um arrependido Marcelo que fez de tudo para me reconquistar.

Um dia o Marcelo estava conversando com o Nilson e eu corri para meu novo namorado, me joguei contra ele e passamos a trocar beijos apaixonados. Marcelo ainda tentou conversar, mas cabisbaixo se despediu do amigo confirmando que iria à casa dele às duas da tarde.

Quando Marcelo se afastou o Nilson começou a conversar comigo, perguntou se eu estava feliz por estar usando ele para fazer ciúmes no Marcelo. Eu contei a ele os fatos e disse que sim, era doce o sabor da vingança. Eu não esperava que ele tivesse ciúmes. Contei da inveja de Marcelo e, bem nesta hora o Nilson me convidou para passar a tarde na casa dele. Eu, esperta e vingativa, aceitei. Saí da escola e fui direto para a casa de meu namorado cafajeste.

Nilson me atendeu num robe lindo, amarrado na cintura, azul claro, de seda e que realçava seu corpo malhado. Sentamos no sofá e naturalmente começamos a nos beijar. Eis que surge entre os panos o pênis mais belo que eu já vira. Estava ereto, era enorme e grosso e a cabeça era perfeita e rosinha. Confesso, aquilo era tão apetitoso que fiquei com água na boca e imediatamente percebi uma umidade vaginal nunca experimentada.

Cobri aquilo tudo com a seda azul sem tocar (se eu tocasse não resistiria). Mas ela logo fugiu novamente e um pequeno incentivo da mão dele direcionando minha cabeça foi o suficiente para que eu cair de boca e babando naquela maravilha que a essa altura eu já queria para mim.

Ele alternava minha lambança em seu membro com beijos em minha boca, carícias mil que estavam me deixando esfogueteada e aflita por sexo. Juro que nem percebi minhas roupas irem deixando meu corpo, foi tudo muito lento e bastante natural. Só quando ele me deitou na poltrona e tirou minha calcinha foi que eu me assustei por não faltar mais nada para tirar.

Minha auréola estava mínima e meus bicos se insinuando para ele totalmente intumescidos. Minha vagina, eu sabia, estava ensopada, meu corpo estava totalmente pronto para o sexo quando ele passou a se divertir beijando-me sempre muito perto de onde eu queria ser beijada sempre fugindo de minhas tentativas de enfiar minha vulva ou meus seios em sua boca. Aquilo estava literalmente me enlouquecendo.

Eu estava, assim, desnorteada quando a campainha tocou e ele gritou par entrar. Quis reagir, me cobrir, me esconder... Mas foi nessa hora que senti o calor da boca de Nilson na minha vulva. Meu grelinho fora aprisionado em seus lábios. Ele sugava forte intumescendo-o ainda mais e eu levava uma surra da língua dele e isso e a surpresa de Marcelo me vendo ali entregue, rendida ao cafajeste que ele invejava era o auge de minha vingança e a explosão de meu orgasmo foi inevitável.

Meu corpo tomou conta de si mesmo. Eu arreganhava as pernas bem esticadas para o alto para em seguida abraças com elas a cabeça do Nilson e fechava as coxas quase expulsando-o de minha virilha. O ar entrava assoviando, ficava preso, e saía em gemidos e gritinhos. Meus seios recebiam atenção total de suas mãos e dedos.

Os estímulos eram tantos e tão diversificados que parecia que o Nilson tinha umas seis mãos e o olhar embasbacado de um estupefato e imóvel Marcelo vendo minha expressão de intenso prazer ainda potencializava mais as sensações que cada vez mais concentravam-se no âmago do meu ser e de repente eu estava convulsionando num tremor que se iniciara nas pernas e tomara todo meu eu. Era, sem dúvida, meu mais intenso orgasmo. Nunca experimentara nada tão intenso e reconfortante ao final.

Quando eu estava relaxada o Nilson mudou de lugar, sentou e pôs minha cabeça em seu colo, bem alta, encostada em seu peito mesmo. Mandou o Marcelo sentar na poltrona em frente. Conversava com ele naturalmente me expondo a ele totalmente nua e extenuada. Trocava beijos comigo entre as frases e, girou minha cabeça fazendo minha boca encontrar novamente aquele mastro ainda maior de tão ereto. Não me fiz de rogada.

Enquanto eles conversavam eu tentava retribuir ao Nilson o prazer recebido. Estava me sentindo a própria exibicionista. Mas a coisa não parou por ai. Ele me interrompeu, levantou, pegou uma almofada e colocou junto ao braço da poltrona, me fez deitar com a cabeça sobre ela. Jogou uma de minhas pernas no encosto e mandou o Marcelo segurar a outra bem alta e bem aberta.

- Segura firma, não deixe ela fechar as pernas. Quero ela toda arreganhada.

Agora a língua de Nilson percorria toda minha vulva. Logo estava indo do meu ânus ao grelinho.

- Não gosto que brinquem no meu cuzinho. – Reclamei.

- Marcelo, com a outra mão abre os lábios desta bucetinha para eu brincar melhor.

Senti os dedos trêmulos de Marcelo me tocarem bem próximo da vagina. Os olhos dele pareciam que nunca mais iriam desarregalar.

Nilson usou os dois polegares em minhas nádegas para arreganhar meu cuzinho e se fixou nele. Minha frescura acabou. Me calei e fiquei experimentando aquela nova sensação. Quando ele voltava à vulva um dos polegares ficavam massageando meu anelzinho e aquilo era saboroso com eu jamais imaginara.

Estremeci quando senti aquela linda cabeçorra rosada encostar na portinha da minha vagina forçando levemente sem efetivamente penetrar.

- Abre essa porra direito Marcelo.

Os dedos do Marcelo subiram e ele usou o polegar e o indicador na tentativa de abrir mais.

- Eu vou segurar a perna dela e você passa a língua bem molhada na entrada da vagina para facilitar a penetração.

Nilson percebeu que eu ia protestar. Foi quando experimentei a primeira palmada ardida na bunda.

- Você fica calada, entendeu?

Quis ficar com raiva, mas a atitude de Nilson somada com aquela palmada me excitaram ainda mais. Eu percebi que tinha um verdadeiro macho no comando.

Marcelo babou na minha vagina. Nilson encostou a cabeça forçando sem deixar entrar. Eu estava em frenesis.

- Porra Marcelo, sobe no sofá, vem por cima e chupa essa boceta direito.

Marcelo, desajeitado, veio por cima de mim e lambia minha vagina quando Nilson encostou a cabeçorra comandando:

- Não tira a língua não. Vai lubrificando a minha entrada que essa boceta é muito apertada pra mim.

Ele falou e segurou o Marcelo Pelos cabelos. Eu sentia a língua do Marcelo encostando na minha vagina, mas passeando cheia de baba na pica do Nilson que só então começou lentamente a me invadir.
Como descrever? Não tem palavras que descrevam a sensação que eu estava sentindo. A minha vingança fora longe demais mas massageava meu ego ver Marcelo lubrificando a enorme pica que me penetrava. As paredes da minha vagina tentavam resistir ao atrito daquele avanço ao mesmo tempo que se contraia a minha revelia tentando sugar aquela pica toda para dentro de mim. A cabeça do Marcelo já estava pressionando meu ventre.

- Agora volta a arregaçar as pernas da minha putinha que eu quero fazer ela gozar como a mais vadia das mulheres.

Ele falou e forçou a penetração atingindo o fundo da minha vagina. Tive que testar e coloquei minha mão para ver o quanto sobrara e até tive medo. Ainda tinham mais de dois dedos de fora. E Nilson agora bombava num lento mas decidido entra e sai enquanto curtia meu novo orgasmo. Sim, eu gozava mais uma vez e aos poucos minha vagina ia se moldando àquela monstruosidade que logo cabia inteirinha dentro de mim.

Nilson foi aumentando aos poucos a velocidade e logo minha vagina se perdia em contrações enquanto eu agoniava ofegante e emitindo ruídos estranhos até para mim mesma.

Ele percebeu que eu ia mais uma vez gozar. Parou, foi saindo vagarosamente. Que agonia perder aquele gozo. Eu rebolava tentando manter acesso aquele anunciado prazer.

Ele me tirou da poltrona, deitou e me fez sentar naquela pica. Eu que pensei que ela entraria fácil descobri que tinha que ir devagar naquela nova penetração. Aos poucos estava toda dentro de mim mas Nilson me elevou e mandou eu só encostar na cabecinha.

- Marcelo, lubrica a vagina dela novamente.

Agora eu assistia o Marcelo esticando a língua e lambendo a pica do Nilson. Fui arriando o corpo lentamente. Senti as mãos de Nilson abaixo da minha bunda. Uma dela me ergueu e a outra levou a pica na direção da boca do Marcelo.

- Chupa essa porra direito Marcelo.

Só a cabeça entrava até sumir na boca do Marcelo, mas percebi que ele fazia sucção, estava gostando, o babaca. Ficou ali chupando, sem reclamar, um bom tempo.

- Agora enfia essa pica na buceta da mulher que você tanto ama. – Essa foi a novo e humilhante ordem de Nilson prontamente acatada por Marcelo.

Ele me penetrou lentamente até os dedos do Marcelo não terem mais o que pegar.

- Marcelo. Vai pegar o hidratante lá no banheiro.

Enquanto Marcelo ia pegar o hidratante ele me deu duas palmadas dizendo que eu não poderia ficar feliz com o sofrimento do Marcelo. As palmadas ardiam e me excitavam. Quando Marcelo voltava o Nilson ergueu o corpo e me sustentando literalmente pelos seios com meus bicos aprisionados entre o indicador e polegar passou a bobear cada vez mais rápido e eu, desnorteada, gozava novamente e intensamente.

Quando o gozo retirou minhas últimas energias tentei deitar nas costas de Nilson mas ele empurrou minhas costas para a frente e sem forças deitei sobre suas pernas.

Ele pegou o hidratante e começou a hidratar meu cuzinho externamente. Logo seus dedos entravam levando hidratante para dentro de mim. Meu cuzinho estava sendo lubrificado, eu sabia porquê e, juro, queria, desta vez e com esse homem, experimentar.

A pica dura estava dentro de mim, quieta, parada. Meu cuzinho estava sendo lubrificado e Marcelo teve que massagear minhas costas. Nilson me ergueu, voltou a bombear minha vagina exigindo, entre palmadas, que eu rebolasse e deixou que Marcelo passasse hidratante na frente do meu corpo. Eram dois homens me tocando e isso estava me deixando louca de tesão tanto que quase não me contive quando ele me abandonou e mandou o Marcelo me colocar de quatro na poltrona e abrir bem minha bundinha.

Ele encheu a entrada do cuzinho com hidratante e se posicionou como quem ia montar em mim. Senti algo forçando a entrada do meu cuzinho, mas entrou fácil demais. Era apenas um dedo. Ele foi mudando de dedo e logo era o polegar que entrava e saia sem esforços maiores.

Mais uma vez ele colocou grande quantidade de hidratante e eu adivinhei que ele ia entrar. O medo me fez contrair o ânus e levei quatro palmadas por isso. Com a bundinha ardida resolvi relaxar e ele forçou até que eu senti que o ânus estava cedendo e algo se alojou dentro de mim e ficou ali quietinho alojado.

- Hidrata bem os seios dela, Marcelo.

As mãos trêmulas do Marcelo me deram a certeza de que o olhar preocupado dele era sincero. Mas aquela distração foi providencial. Senti meu cuzinho começar a piscar na medida em que a enormidade do Nilson ia ganhando terreno dentro de mim. Ele ia lento. Ele parava. Ele voltava atrás. Voltava a penetrar e me senti realizada quando senti seus pelos em minhas nádegas. Eu tinha conseguido dar ao meu macho tudo que ele desejava.

A partir dali ele passou a foder meu cuzinho enquanto eu rebolava na pica dele e o Marcelo hidratava meus seios. Parecia que eu estava literalmente sendo cavalgada.

- Marcelo. Agora hidrata o grelinho dela muito bem hidratado.

Não prestou. Os dedos do Marcelo friccionando rapidamente meu grelinho e aquele homem fodendo meu cuzinho me fizeram explodir num gozo que parecia interminável e estava esgotando minhas últimas forças.

Perdi as forças nas pernas e precisei do amparo de Nilson que parecia incansável. Só então me dei conta que ele ainda não gozara. Logo ele penetrou profundamente, parou por um instante e me perguntou:

- Você prefere leite no cuzinho ou vai me dar o prazer de me beber todinho?

Ele queria ser bebido, eu notei e não me fiz de rogada.

Sentada, com o cuzinho ardendo, com as nádegas ardendo, com a vagina assada, tomei na boca aquela preciosidade que tanto me dera prazer e ainda trabalhei por uns cinco minutos até vê-lo explodir com um prazer que seus olhos demonstravam ser intenso.

Ele jorrava e eu, feliz, ia engolindo jato por jato até que passou a ser apenas gotas. Ele se afastou um pouco, massageou a pica mais um pouco e meu deu suas últimas gotas pedindo que aquela eu não engolisse de imediato que ele queria ver seu leite em minha língua.

Suguei forte sem engolir e ele saiu da minha boca já dando uma nova ordem ao Marcelo.

- Vá beijar a boca da mulher que você tanto ama e que é só minha. Vai sentir o gosto de outro macho na mulher que você perdeu para mim.

Marcelo não pensou duas vezes e me surpreendeu com um beijo apaixonado e não retribuído na paixão, mas sem dúvida um beijo de língua. Fiz questão de espalhar na língua daquele idiota todo o leite do Nilson que ainda restava em minha boca.

Assim que Marcelo acabou de me beijar saiu correndo porta a fora chorando enquanto Nilson me tomava no colo e me levava para o mais delicioso banho da minha vida. Não demorou muito lá estava eu embasbacada e gozando com ele, agora a sós.


É claro que o Nilson me pôs muitos chifres, trouxe outras mulheres para trepar conosco e hoje ainda, mesmo já casada, sou eu quem sou convidada para ir trepar com ele e uma de suas namoradinhas. Mas meu marido já sabe e logo logo sou eu quem vai convidar o Nilson para vir trepar com agente, deixa só o maridão vacilar. Afinal, que eu sou vingativa vocês já sabem e o Nilson sabe castigar como ninguém.


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Borges C. (Toca de Lobo) 
O Contador de Contos 

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A Mansão dos Lord 





As Grutas de Spar

Uma Menina Mineira

Antes de casar morei em Irajá, um subúrbio do Rio de Janeiro e hoje uma cena me encheu de saudades. Vi um cara molhando seu gramado e lembrei que a mudança, sempre tão chata nos primeiros dias, foi cansativa, mas valeu a pena.
Foi a primeira casa que comprei com meu dinheiro e antes de me mudar fiz uma reforma que incluiu trocar o mato do jardim por grama. Era uma casa sem muros e eu queria o jardim mais bonito da região. Para isso levantava mais cedo, antes das sete da matina, para molhar o jardim diariamente.
Na casa em frente morava uma família e eu via o casal sair e logo depois, com seu uniforme de normalista, saia uma menina e ia só até a esquina. Parecia ser filha única e só os três moravam ali.
Diariamente o namorado dela parava o carro, ela entrava, trocavam beijos e carícias por apenas uns dez minutos e ela corria para casa enquanto ele sumia de vista provavelmente indo trabalhar.
Ela voltava sempre esfogueteada. Rosto vermelho, olhar refletindo a paixão que lhe queimava as entranhas, desalinhada, me olhava envergonhada e corria para casa de onde saia recomposta minutos depois seguindo para o ponto de ônibus do fim da rua.
Numa segunda-feira o carro do namorado parou na porta e ela não foi à escola aquele dia. Na terça-feira, exultante, quase aos pulinhos, realmente saltitante, lá foi ela para a esquina. Ficou lá por muito tempo e ele não apareceu.
Quarta-feira a cena se repetiu e ela depois de esperar mais de quinze minutos desceu cabisbaixa e em prantos.
Desliguei a mangueira, atravessei a rua, parei na frente dela e estendi meus braços. Não sei de onde tirei coragem para tamanha ousadia. Para minha surpresa ela se agarrou ao meu corpo e deixou o desabafante pranto correr livre. De repente se afastou e correu para casa onde entrou batendo a porta.
Voltei ao meu jardim e a menina recomposta abriu a porta, veio até onde eu estava, me pediu desculpas. Estava lindamente tristonha. E começou a desabafar:
- Você já adivinhou o que aconteceu, não é mesmo?
- Acho que sim. Você era virgem?
- Não. Mas foi a primeira vez que ousei acreditar em um homem, mesmo achando que ele era casado, a paixão nos cega.
- Quer conversar mais? Vamos entrar. Assim não chamamos a atenção de ninguém. Sei que você hoje não tem condições de ir a aula.
Estendi a mão para ela. Ela aceitou minha mão e me seguiu ainda desabafando.
- A primeira vez foi com um primo no interior. Estávamos cavalgando, paramos numa praia de rio, ele me convenceu a entrar na água e eu, confiando em meu primo e sem maiores vergonhas, entrei só de calcinha e sutiã.
Ela entrou, sentou ao meu lado no sofá e continuou falando.
- Ele, na brincadeira, acabou me beijando e me deixei envolver, eram sensações novas e deliciosas. As mãos dele percorriam meu corpo que queimava e explodia de tanto desejo.
- Seus dedos me levaram ao êxtase. Um sentimento forte que apertava meu ventre me fez estremecer e amoleci amparada por ele. Juro que não percebi que ele fez com que minhas pernas o abraçassem. Juro!
- Ali, molinha, molinha, envolvida naquele sentimento, naquele torpor, desfrutando um inédito e inesquecível prazer senti minha calcinha ser afastada e um dedo ir entrando em mim, estava delicioso.
- Só então percebi as duas mãos me acariciando, lembrei de minha virgindade, mas já estava mais uma vez gozando nas mãos daquele bruto que me tomou por inteira se aproveitando da confiança que depositei nele por ser meu primo.
- Não estou dizendo que foi forçado. Como explicar?
- Foi desavisado, não autorizado, delicioso mas com duras consequências. Ele não saia de mim e eu não parava de tremer de prazer, foi intenso, posso dizer que foi estupendo, mas eu me arrependi, chorei muito e me fechei para os homens.
- Mesmo sendo normal para as minhas colegas eu não queria que tivesse sido daquela forma e não confiei em mais ninguém até esta segunda-feira.
A esta altura ela estava deitada em meu colo, eu acariciava seus cabelos, enxugava suas lágrimas que rolavam doloridas em sua face durante todo relato entrecortado por soluços e as vezes até interrompidos pelo pranto.
Ergui o corpo dela, me abracei a ela tentando transmitir aquela sensação de abrigo, cumplicidade, camaradagem.
Mesmo não querendo vê-la chorando acabei perguntando:
- Afinal, o que aconteceu?
- Ele queria uma prova de meu amor, eu adivinhava que ele só queria sexo, mas mulher apaixonada fica burra. Cedi, combinei, me preparei e me entreguei a ele. Desta vez sim, foi totalmente maravilhoso, intenso, arrebatador.
- Não tive coragem de negar nada do que ele me exigia. Sim, ele me exigia e também a força que emanava dele me fazia sentir ainda mais mulher numa entrega submissa, total.
- Nas horas que passamos juntos aconteceu de tudo, quase tudo era para mim uma primeira vez. Experimentei o sexo oral entregando a ele meu corpo. Depois retribui e quando ele pediu engoli até a última gota seu sêmen e me realizei por estar enchendo o meu homem de prazer.
- A parte mais difícil foi quando ele começou a penetração anal. Doeu. Mas eu resisti àquela dor incentivada pelos comandos dele e me vi cavalgando em seu corpo sem qualquer pudor.
- Deixei ele louco de prazer. Ele perdeu o controle, me deu palmadas na bunda e depois no grelinho me fazendo explodir junto com ele que inundou minha bundinha.
Ela se descontrolou mas logo retomou:
- Tomamos banho juntos. Voltamos para cama. Trocamos carícias e juras de amor. O celular despertou, ele só tinha a manhã livre e correu para o trabalho.
Mais um pranto forte e depois a dolorosa conclusão:
- Depois que se foi, depois de receber meu maior presente, minha total entrega. Depois que eu voltei a acreditar em um homem... Nenhuma ligação. Não atende as minhas chamadas. Não mais veio ao meu encontro. Só então me dei conta que não sei onde ele mora, não sei onde ele trabalha, nada sei sobre ele a não ser, que apesar de tudo estou sofrendo por amá-lo.
Consolei a menina. Disse que ele ia voltar. Mostrei o quanto ela era linda enquanto forçava para que ela tomasse comigo o café da manhã. Ficamos conversando sobre tudo, escola, amigos, família. Já estávamos brincando, a dor estava, pelo menos momentaneamente amenizada.
Fizemos um almoço rápido. Almoçamos. Sentamos de frente a TV e começou um filma romântico daqueles bem água com açúcar. No final do filme mansas lágrimas rolaram de seus olhos. Ela se abraçou a mim prendendo meus braços com os dela. No afã de consola-la sorvi suas lágrimas com meus lábios em pequenos e delicados beijos.
O choro aumentou de volume, eu já não dava conta e acabei colhendo lágrimas já junto aos lábios dela e sem perceber estávamos nos beijando levemente, lábios apenas roçando uns nos outros até que ela tomou minha nuca e me beijou calorosamente me surpreendendo.
Nos empolgamos e os botões foram-se abrindo, corpos se tocando, aureolas e bicos intumescidos enquanto beijados com volúpia. Mais roupa caindo no tapete. Logo dois corpos também caiam rindo sobre o tapete, colados, trocando calor.
Os lábios daquela louca menina foram percorrendo meu corpo, me arrepiando, rodando sobre mim, beijando minhas coxas, tomando de mordidas e lambidas as partes internas da coxa me causando fortes arrepios e extremo desejo e logo ela chegou ao meio das minhas pernas e tomei seu corpo sobre o meu e passei a retribuir, mas ela estava tomada pela revolta, pelo desejo de vingança, pela dor e era insuperável.
Enquanto eu tentava de tudo para dominar sua vulva ela mordia meu grelinho e sugava-o fortemente me fazendo explodir e perder o controle num inesperado e súbito orgasmo nunca dantes experimentado.
Aliás, tudo era inusitado, nunca sentira atração por alguém de meu próprio sexo e aquela menina, uns dez anos mais nova que eu, estava me transportando para um inédito e supremo prazer. Fui arrebatada pela língua e dedos daquela menina e me entreguei inerte só saboreando aquele momento jamais sonhado.
Passamos a namorar diariamente. Ela voltava da escola e se jogava em minha cama me arrastando com ela. EU ainda tinha vinte dias de férias e nem ligava de ficar esgotada. Eu me acabava e ela sugava minhas energias revitalizando-se. Sua juventude plena me arrastava e arrasava. Eu experimentei orgasmos múltiplos, consolos, vibradores, fiz de tudo, comprei diversos brinquedos, me esforcei para retribuir a alegria que ela me dava. Mas, apesar de tudo, via nela uma tristeza doentia.
Um dia o canalha voltou, bateu na porta dela, levou uma bofetada e conseguiu conversar por menos de cinco minutos.
Naquela tarde minha campainha toca. Ela me abandona em pleno gozo e nua com estávamos ela corre até a porta, puxa o ex-namorado até meu quarto, o faz sentar na poltrona e se joga sobre mim. Nunca pensei que o prazer fosse um dia me extenuar. Ela me fazia gozar sem parar.
Ele assistia a tudo, aos poucos ficou nu, membro ereto. Mas ficou calado até eu extenuada pedir um tempo para respirar. Ela me deixou deitada, foi até ele, deu-lhe uma bofetada e mandou ele se vestir e ir embora.
Ela pensou que tinha tudo sob seu controle. Entretanto ele pegou seus cabelos, dobrou seu corpo através dele e praticamente enfiou sua pica na boca da menina. Pensei em reagir mas ela ajoelhou e chorando passou a chupá-lo com prazer.
Ele afastava o rosto dela de sua enormidade e mandava ela pedir perdão. Submissa ela pedia perdão, levava uma amorosa bofetada e imediatamente buscava aquele falo com sua ansiosa boca.
De repente ele a jogou em cima de mim, mandou ela me chupar vagarosa e deliciosamente que ele ia comer seu cuzinho.
Ela obedeceu ajoelhando na cama e arrebitando a bunda enquanto voltava a me chupar. Ele praticamente montou sobre ele e sem qualquer cuidado passou a castigar aquele buraquinho róseo e delicado.
Ele perguntava se ela queria palmadas e ela balançava positivamente a cabeça sem abandonar minha vulva. Estava mais endiabrada que nunca. Gozou desabando sobre meu corpo, me beijando a boca e os seios recebeu ele, ainda ereto, em sua vagina e se agarrou a mim em um desnorteante gozo.
Ele simplesmente saiu de dentro dela e informou que ia gozar.
A menina, como que uma mola, pulou, caiu sentada na beira da cama e sugou aquela pica enquanto ele deixou. Não consegui ver uma gota sequer de sua ejaculação, ela engolia tudo deliciando-se com aquilo.
O inusitado ficou para o final. Ele deu uma bofetada nela mandando ela para de chupá-lo, ela saiu correndo do quarto voltou com uma vassoura e enxotou ele ainda nu para fora de minha casa, jogou a roupa dele pela janela e ameaçou:
- Nunca mais apareça! Sou menor e vou dar parte hoje mesmo de estrupo. Se eu lhe ver novamente faço seu retrato falado para a polícia e dou seu telefone.
Depois de tudo ficou olhando calada ele recolher as roupas e correr para o carro, pulou na cama rindo pela primeira vez de felicidade. Abracei seu corpo e ela completou explicando toda sua felicidade:
- Agora eu sei que vai ser ele que vai sofrer. Está apaixonado, não resistiu, me procurou, me obedeceu e acreditou que sou menor, mesmo querendo não vai poder voltar.

Pena que o que é bom dura pouco. O babaca havia nos fotografado e postou nosso enlevo nas redes sociais e a menina voltou com os pais para Minas Gerais.


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Borges C. (Toca de Lobo) 
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