Tem coisa que só quem vive
experimenta. A inesperada partida de Beto deixou um vazio acompanhado de
intensa ansiedade inexplicável com palavras, os sintomas falarão por si mesmo.
Meu amor por meu marido
estava mais intenso, acredite. Isso não fazia o menor sentido. Eu estava
ansiando pela volta de Beto no dia seguinte e com uma intensa saudade de Paulo,
o sentimento de arrependimento aumentava a vontade de deitar com ele, o que
talvez expurgasse meu intenso desejo pelo namorado da minha filha. Eu estava
literalmente enlouquecendo, discutindo comigo mesma sem ter ninguém para
desabafar para a sua sorte que agora me lê. Escrever tudo isso foi minha fuga
para manter a sanidade mental.
Eu pensava em deitar com
Paulo e Beto me deixara marcada pela sua porra esfregada e seca nas minhas
mucosas com recomendação de que eu fizesse Paulo me chupar para experimentar o
sabor de meu novo macho. Claro, eu teria que tomar banho antes de fazer sexo
com meu marido. Pensar nisso me enchia de tesão. Eu pensava em banho e sentia a
língua de Paulo lambendo prazerosamente o prazer de Beto espalhado por toda
minha vagina, com dose extra no grelo e anus. Eu não conseguiria tomar banho,
precisava sentir esse prazer.
Ser chupada sem me lavar
resultaria em fazer sexo com Paulo pensando no namorado de minha filha, seria
um bacanal mental. Meu marido me lambendo, minha filha me reprovando e Beto
ficando ereto com a cena. Todos na cama comigo. Eu e meu marido fisicamente e
mentalmente o Beto.
Uma coisa estava certa, eu
não estaria em casa no dia seguinte. Essa era a forma que eu acreditava tornar
possível evitar aquele delicioso jovem que me apresentava ao sexo pelo sexo,
pela luxúria, pelo pecado, sem qualquer amor, só uma irresistível atração.
O dia passou e vi Paulo
chegar em casa sem que eu tivesse coragem de tomar banho. Quando ele me abraçou
com um selinho nos meus lábios com faz diariamente percebeu algo diferente.
Seus lábios nos meus me fez pensar no selinho que ele costuma dar em meu
clitóris no inicio de nosso sexo oral e eu estremeci sentindo virtualmente
aquele beijo num grelo “temperado”.
- Minha gulosa. Já vi que
hoje vamos dormir mais cedo. Toma banho logo!
Eu ainda estava nos braços
dele e mais uma vez, fora de meu controle, meu corpo estremeceu e minha vagina
se contraiu aumentando o vazio e o desejo por sexo. A palavra banho virara um
afrodisíaco.
- Como você está acessa!
Mas se prepare que vai ser castigada por ter me evitado ontem. Antes de te dar
prazer vou te chupar todinha!
Há muito eu não sentia
tais reações com meu marido. Uma trepadinha fora do casamento estava fazendo eu
me sentir culpada e ao mesmo tempo estava com o coração aos pulos e uma leve
ofegância enquanto meu marido me abandonada seguindo para o quarto, mas as
reações ainda aconteciam e enquanto eu vi ele se afastando minha umidade se
anunciava imensa e minhas pernas e depois o corpo tremia – a adrenalina se
manifestara. A vontade foi correr para ele e toma-lo em meus braços – chorando
de tão culpada.
Escutei Paulo ele cantando
no chuveiro e não resisti. Fui para o quarto, tirei minha roupa imaginando entrar
nua no banheiro e entra junto com ele no banho.
A indecisão era enorme.
Queria tomar banho com meu marido e o namorado de minha filha, espalhando seu
prazer na minha vagina para que Paulo conhecesse o sabor do segundo homem de
sua esposa, ficava habitando minha mente aumentando mais e mais meu desejo de
realizar aquela fantasia.
Demorei a decidir e meu
marido saiu do banheiro enrolado na mesma toalha que eu usara pela manhã e
estacou olhando minha nudez. Arranquei aquela toalha e essa foi minha última iniciativa.
Fui tomada no colo. Literalmente
me vi jogada na cama, beijada, envolvida em carícias que já estavam na saudade
criada pela rotina e perdi o tino, a razão, quando ele começou a seguir o
caminho da área de lazer e quando ele depositou o tradicional selinho no meu
grelinho “temperado de porra do namorado de minha filha” era como se Beto
estivesse ali assistindo a cena e gozei forte num orgasmo alimentado pelo lamber
de minha vagina e me entreguei ao torpor relaxante sentindo a língua dele
brincando de tentar ora na vagina e ora no meu cuzinho. Ele percebendo minha
animação quando meu prazer arrefecia tomou para si meu grelinho e me informando
detalhes sugava-o arrepiando todo meu corpo:
- Você esta mais deliciosa
do que nunca!
- Que sabor fascinante tem
seu sexo!
- Que odor estonteante
escapa dessa sua vagina!
- Vou arrancar todo esse
perfume com minha língua!
Ele falava, meu gozo
aumentava e minhas lágrimas desciam cada vez mais abundantes.
Eu gaguejava soluços
quando ele percebeu meu pranto. Me abraçou perguntando porque eu estava
chorando, mas sem controlar seu desejo ele perguntava e me penetrava
profundamente.
Quanto mais eu gozava mais
chorava, mais o pranto se expandia. Mas meu marido ficava mais alucinado.
- Você já está chorando
mesmo...
Ele falou e rolou meu
corpo levantando meus quadris e sem dó me penetra.
- Vou aproveitar e comer
esse cuzinho para você chorar com razão.
E ele perdera realmente
todo controle e me possuía o rabo com uma brutalidade nunca manifestada.
Ele me machucava e eu
aceitava porque merecia. Pela primeira vez ele me provocava dor e eu gozava
adorando o estado de prazer que ele alcançara pela primeira vez na vida.
Minha consciência me
acusava de puta e vagabunda enquanto eu mentalmente agradecia ao Beto tudo de
maravilhoso que estava acontecendo naquele dia na minha vida.
Tudo passa e tudo acaba e
nem sei como peguei no sono, acordei antes do amanhecer nua e largada no meu
lado da cama. Paulo dormia o sono dos reis com um lindo semblante de
felicidade.
Só então consegui tomar
banho. Um banho em novo formato onde eu acariciava agradecendo meu corpo.
Na noite seguinte Paulo me
encontrou amuada, triste e deitada na minha cama com uma forte enxaqueca.
Minha enxaqueca tinha
motivo e nome. Passei o dia ansiando pela visita de Beto, por sua presença, seu
corpo, seu sexo e ele não veio. No quarto ao lado minha filha chorava por ter
brigado com o namorado e isso fazia minha mente gritar me dizendo que...
- Beto! Beto, nunca mais!
Porque um cara que vi
apenas duas vezes, trepei uma só vez, podia estar doendo tanto. Porque isso me
machucava tanto?
Para ler outros contos
visitem os blogs:
Contossensuais.blogspot.com
Contossensuais2.blogsport.com
Se você ainda não leu os
livros de Borges aproveitem a promoção da Amazon Brasil e adquira o seu por R$
1,99 cada:
- A Mansão dos Lord (texto
adulto)
- As Grutas de Spar
===============