Primeiras Vezes II

Repetir os fatos do texto anterior não caberia ao tratar-se de primeiras vezes, mas, como prometi, estou de volta. Não resmungue, vou entrar logo no assunto.

Dias depois A Renato estava de prontidão em sua janela e me ligou dizendo que queria entregar-me um presente pessoalmente e que tinha que ser no meu quarto. Não vi porque resistir e aceitei a proposta. Estava com saudades do nosso último encontro e sabia que aceitando a presença daquele garoto no meu quarto ele iria maltratar-me mais e melhor do que na escadaria do meu prédio.

Para provocá-lo ainda mais enrolei a toalha cobrindo meu corpo nu e deixando a abertura bem na frente. Ele entrou e como se não me percebesse foi direto para meu quarto. Assim que entrei atrás dele a porta foi fechada e trancada, minha toalha foi puxada e meu corpo foi literalmente jogado na cama com aquele garoto travesso caindo sobre mim preenchendo-me de beijos e carícias todo o corpo.

Só interrompi aquele delicioso momento por conta de minha curiosidade. Quis saber do meu presente. Ouvi um ruído baixo mas estranho e em seguida sofri um orgasmo instantâneo. Um choque vibrante tocou meu grelinho endoidecendo meu corpo deixando-me eletrizada.


Um mini vibrador alojara-se entre minhas pernas e me proporcionava prazeres deliciosos em toda vulva, mas para mim ele não se afastaria, por um segundo sequer, do meu clitóris. Era ali que ele alcançava seus melhores resultados enlouquecendo minha mente e incendiando meu corpo com arrepios, contrações, movimentos espasmódicos.



Eu achava que seria impossível melhorar aquilo tudo e como eu estava enganada. Uma língua, dois dedinhos ocupando meus gulosos orifícios, umas chupadas e sucções, tudo isso com um vibradorzinho castigando a pontinha de acesso ao paraíso me fizeram agonizar.

Perdi os sentidos sem desmaiar. Eu me sentia apenas um orgasmo, não existia mundo, hora, espaço, massa, parentes, pessoas, coisas. Só mesmo muito prazer, muito gozo e um enorme vazio na vagina insatisfeita com aquele dedinho que ficava, cuidadoso, só na portinha. Quando eu voltava a ter um pouco de consciência bastava perceber a aflição dos meninos na janela em frente para me perder naquela imensidão de prazer novamente.


Hoje sei que essas sensações são intensas assim apenas nas primeiras vezes, depois passamos a vida perseguindo esse prazer até compensá-lo com o amor. Mas eu demoraria muito tempo para descobrir isso.

Em meio a esse devaneio olho, como de costume,  para a janela de A. Renato. Perceber três garotos vibrando com o meu mais delicioso orgasmo transformou o final daquele prazer em um suplício.

Meu corpo passou a ansiar por preenchimento. Minha vagina se contraia num vazio inusitado. Minha tara exibicionista elevava ainda mais o clímax e o êxtase daquele orgasmo ímpar e pleno me alertava que ele poderia ser ainda mais intenso com a penetração.

Só quando recuperei minha razão e meu fôlego decidi protestar pela minha exposição a três garotos estranhos e a minha revelia. Afinal devia defender minha reputação. Mas fiquei estarrecida com a resposta:

- Você ainda não percebeu que está em minhas mãos. Você foi filmada e fotografada e sua mãe certamente apreciaria ver esses documentos, seu pai então...

- Desista - continuou ele. Você é, e sempre será, minha escrava sexual. Não vai ter vontade própria nesse assunto. E agora retribua o sexo oral que lhe proporcionei.

Adorei ter que cumprir aquela tarefa, foi novidade estar exposta a estranhos e sentindo-me compelida a fazer aquele carinha ter prazer. Isso sem falar que o meu presente, um mini vibrador eficiente, transformava meu grelinho numa máquina de prazeres sucessivos e intensos que agora eu mesma administrava.

Não posso dizer que tudo foi maravilhoso nesse dia. Quando  A Renato se foi o vazio no meu âmago, no meu interior, no meu útero, em toda minha vagina; era uma sensação nova e tão violenta que eu já sabia que minha virgindade logo seria minha retribuição àquele presente fabuloso.




O Carteiro