Corno precisando de ajuda



Curioso fui ao quarto e eles dormiam em conchinha com uma das mãos,
de um Zé Cícero roncador, acariciando os seios de minha Verinha...
Vera era tão louca e inocente como eu e nosso casamento prematuro era um laboratório de experiências sensoriais. Existia amor, cumplicidade, parceria e nós nem sabíamos. Tínhamos muito a aprender, disso sabíamos bem, casáramos virgens, ambos!O casamento fora prematuro simplesmente pela oportunidade de emprego no Rio de Janeiro, cidade que sonhávamos um dia conhecer e, de repente, estávamos indo morar. Foi uma loucura total, ainda mais que era uma vaga obtida em concurso público e eu passaria a ganhar bem mais que 10 salários mínimos – isso era mais que a renda de meu pai somado a renda dos pais de Vera.
Fomos, recém-casados, para a casa de uma tia do meu pai e em menos de 15 dias estávamos morando na zona sul num apartamento mobiliado com a nossa cara jovem e descompromissada – como faltavam detalhes nas miudezas mais obrigatórias como xícaras, por exemplo – não lembramos de comprar nenhuma e só sentimos falta na primeira manhã quando quisemos tomar um café. Faltou xícara, pano de prato, filtro de papel e nossa vida virou uma aventura rotineira.
A maior ajuda que tivemos foi de um cearense, como nós, que trabalhava comigo. José Cícero – nome dado em homenagem ao Padre Cícero, era divorciado, tinha uns 40 anos, tempo sobrando e passou a ser nosso cicerone na nova vida. Como para nós era novo o casamento, a cidade, o meu emprego, a vida conjugal, a diversão noturna, o relacionamento e tudo mais adotamos Zé Cícero como nosso tutor e ele se mostrou um grande amigo.
A dedicação e amizade dele era tanta que nós tínhamos uma folga semanal por conta de nossa carga horária. Folgávamos em dias diferentes e ele preenchia os dias de Vera que se sentia solitária enquanto trabalhávamos.
Foi na companhia dele que Vera conheceu muitas praias – detesto praia – os shoppings e até das comprar da semana nos supermercados eu escapava. Zé Cícero sentia falta da vida que tinha em família e Vera adorava minha ausência nestes passeios porque eu sempre ficava mal-humorado na maioria destes lugares.
Nunca fui ciumento nem via qualquer motivo para isso afinal nossa vida sexual era tão deliciosa e intensa que eu sabia que não sobrava espaço nesta área para homem nenhum junto a minha Vera. E eu estava certo! Podem apostar.
Mas tudo muda, e como muda. Um dia tive que fazer um trabalho externo e fui dispensado para ir para casa após concluir o trabalho que terminou muito mais cedo do que se esperava. Liguei para Vera avisando que estava indo para casa e ela estava na praia com o Zé Cícero pediu que eu pegasse um pacote numa loja próxima ao nosso apartamento que ela havia comprado umas roupas.
Mesmo pegando as roupas cheguei mais cedo que eles e preparei um lanche para nós. A geladeira e nosso bar estavam abastecidos. Tinha todo tipo de bebida, cerveja gelada, queijos e outros frios, desci e comprei alguns pães diferentes.
Eles chegaram com alguns DVDs e ficamos a partir daquele momento rindo, brincando, vendo filme, beliscando e bebendo cerveja. Quando a cerveja acabou fomos para o vinho e acabamos misturando um monte de tipos de bebidas.
Lembrei das compras e disse que queria ver. Eram algumas peças de roupa, biquínis, lingeries.
O conjunto, tipo colegial, de saia rodada e blusa, ficou lindo. Ela experimentara e colocara uma meia ¾ branca, sandália de salto alto e desta vez o Zé Cícero acusou a inveja que pela primeira vez eu percebera em seu olhar. Ele olhava o rosto de Vera que a cada elogio nosso ficava mais e mais enrubescido. Corria o olhar por todo o corpo mas sempre se detinha nos seios de Vera que a transparência da blusa deixara praticamente exposto. Ela demorou um pouco mas quando percebeu acusou o golpe cruzando os braços e saiu com a desculpa de experimentar a outras roupas. Pegou uma calça e um bustiê e voltou linda mais uma vez, mas desta vez muito bem composta, só sua barriga ficara aparente o que era normalíssimo.
Ainda assim o traje anterior e nosso excesso de bebida arrancou elogios diversos e fizemos até um coro idiota: Agora tira! Agora tira!
Ela fugiu com um dos biquínis na mão e voltou praticamente nua coberta por uma quase total ausência de panos. Nosso coro voltou e ela pegou a camisola e o penhoar e se retirou para experimentar mais uma peça de roupa garantindo que se a farra continuasse aquela seria a última.
Não adiantou a reprimenda, o nosso coro voltou forte. Ela estava exuberante mas quando atendendo a nossos apelos tirou o penhoar ficou encantadora literalmente. Zé Cícero perdeu o fôlego e a voz. Seus olhos brilhavam, sua ereção se anunciava escandalosa, sua respiração ficou mais ofegante e só eu, babaca que sou, insistia no coro.
- Paulo! Você por acaso já percebeu que estou totalmente nua por baixo desta camisola?
Ao ouvir esta frase o Zé não se conteve e com a voz aveludada de pura tesão repetiu o coro num pedido de quem implora:
- Agora tira, por favor! Agora tira!
Vera claramente estava me consultando com os olhos e eu dei de ombro. Ela para me provocar baixou apenas as alças e disse rindo mais uma vez enrubescida:
- Olha que se eu levantar as mãos fico totalmente nua!
Zé Cícero, descontrolado, desnorteado, levantou-se e estendeu as mãos para ela.
Novamente o olhos dela me consultaram e resolvi pagar para ver até onde ela ia e mais uma vez dei de ombros e ela imediatamente deu as mãos a ele que foi afastando e levantando as mãos de Vera o que obrigou a ela se aproximar dele enquanto a camisola escorria por seu corpo ficando presa em apenas um de seus seios.
Sem tocar nela Zé foi apenas beijando levemente o rosto dela. Na medida que o rosto se arrepiava e ficava ainda mais estimulado e em pequenos, velozes e trêmulos beijos passou pelos olhos, pelos lábios, pelo pescoço e quando se interrompeu sugando o seio desnudo Vera se entregou. Fez o resto de seu pano cair a seus pés e arrepiada e entre gemidos largou as mãos do Zé passando a acariciar seus cabelos e guiar suas carícias entre um e outro seio com os olhos grudados no meu.
Eu estava extasiado com a cena e me atrevi a dar de ombros mais uma vez e vi minha esposa ajoelhar e em segundos arrancar o cinto, desabotoar as calças e libertar o membro pulsante de nosso amigo tomando-o carinhosamente em sua boca que aos poucos foi perdendo a inibição e passou a se dedicar àquela carícia como se daquilo dependesse sua própria vida. Seus olhos denunciavam a aproximação do orgasmo quando ele derrubou ela – não entendi como – pelo braço do sofá que deixou a pélvis dela em destaque e enquanto ela arreganhava as pernas com a ajuda das mãos ele sem delongas penetrou-a profundamente fazendo explodir um orgasmo mais intenso do que ela conseguia me anunciar:
- Paulinho, estou gozando loucamente. Estou gozando com outro macho na sua frente e isso é uma deliciosa tortura que está fazendo deste o maior, mais delicioso e mais completo gozo que já tive na vida.
É claro que ela gaguejou essas palavras entre gemidos, arrepios, falta de fôlego mas de repente ela deixou um gritinho agudo de puro êxtase e tão logo conseguiu me explicou:
- Querido estou gozando outra vez, tudo outra vez e ainda mais louco. Vou esmagar essa pica dentro de mim...
E perdeu a voz entrando em duradouras convulsões que eu nunca conseguira proporcionar.
Não é que a safada recuperou o fôlego e percebendo minha inexplicável ereção puxou-me pela mão, desnudou minha pica e passou a chupá-la com sofreguidão!
Durou pouco. Endiabrado o Zé deitou-se, tomou o corpo dela sobre o seu e apontou aquela vara grossa para um cuzinho piscante de tanto tesão. Ela, endoidecida e inexperiente, rebolava tanto que a vara penetrou sem piedade até o fundo de sua vagina escapulindo do alvo premeditado.
Zé deixou ela cavalgando e me pediu:
- Lamba e deixe bem lambido esse cuzinho pra mim, seu bichim!
O pior é que lá fui eu, todo animado por um tesão inexplicável que queria ver o cuzinho de Vera arrombado pela primeira vez só pelo castigo por ela esta dando e gozando com outro.
Foi demais para Vera que mais gulosa do que nunca já entrou em frenesi talvez antecipando a curra em sua mente pecaminosa. Zé travou seu corpo no alto, segurou firme a cabeçorra na entrada do ânus que eu lambia e Vera com leves estremecimentos corporais foi deixando seu peso agir e anunciou o fim daquela virgindade num gritinho alegre. Eu estava lambendo aquela mistura de cu vencido e pica triunfante e ainda assim percebi alegria naquele grito que foi entusiasmando aos poucos o corpo de Vera que ia rapidamente engolindo aquilo tudo e me expulsando de minha tarefa. Quando olhei os profundamente nos olhos dela estávamos os dois com lágrimas nos olhos. Ela por uma mistura de dor e prazer que confessava entre gemidos e eu pela humilhação de ser corno, de ver minha mulher realizada e em delírio com outro homem como eu nunca conseguira, e, principalmente, por estar sentindo um intenso prazer diante de toda aquela humilhação.
Em meio aos gemidos e descrição dos prazeres experimentados Vera solicitou, para minha inexplicável alegria, uma ajuda minha:
- Chupa meu grelinho corninho.
Foi uma ordem seca, seguida por um forte puxão em meus cabelos que guiava minha boca para o seu sexo. Ordem inquestionável, humilhante e deliciosa. Afinal eu participaria do primeiro orgasmo que Vera experimentava pelo cuzinho que se via cruel e velozmente estocado. Minha língua veio completar o êxtase de Vera provocando arrepios em sua pélvis. Mesmo ensandecido pude perceber que o arrepio crescia com seu intenso prazer e se instalava em todo corpo. Ele me arrancou daquele ninho, seios totalmente intumescido, sorriso de prazer pleno, olhar perdido, lábios carentes e retirou de meus lábios toda sua umidade com beijos arrítmicos e apaixonados repetindo entre os beijos um franco “muito obrigado, corninho”.
Em “eternos segundos” gozou e se recuperou. Mas estava cambaleante quando me mandou ficar e dormir na sala. Foi ao banheiro tomar e dar banho em seu mais recente macho, de lá levou ele para o quarto e só quase meia hora depois o casalzinho foi vencido pelo sono. Curioso fui ao quarto e eles dormiam em conchinha com uma das mãos, de um Zé Cícero roncador, acariciando os seios de minha Verinha e ainda mais humilhado e insone voltei pra sala.
Me ajudem: - O que eu faço agora quando eles acordarem? Fizeram sexo toda a noite na minha sala, no meu banheiro e na minha cama e estão dormindo abraçadinhos enquanto eu estou aqui discutindo comigo mesmo, sem conciliar com a paz, nem com o sono e, o que é pior, com dor no saco de tanto tesão não satisfeito louco para possuir minha esposa mesmo agora que ela gozou intensamente com outro homem.




O Carteiro